Nossos livros, nossos ossos: Minha poesia, meu livro, meu portfólio, minha história!
Nossos livros, nossos ossos:
Minha vida, meus livros,
minha história!
Hoje vou falar sobre algo que vem me
atormentando e contra o qual venho lutando há algum tempo e finalmente
encontrei um texto em um emaranhado de blogs e sites que sigo: Bipolaridade!
Para quem não sabe, o monstro bipolar é na
verdade duas consciências opostas lutando para ter o controle sobre um corpo.
Uma consciência expressa, estado constante de mania, se sentindo muito excitada
e hiperativa. Enquanto a outra está em estado permanente de depressão! Comumente,
apenas uma personalidade tem controle sob um determinado período, enquanto a personalidade
dormente luta para tomar o controle.
Eles usam feromônios para tentar controlar o
corpo compartilhado, influenciando qualquer um por perto e passando seu estado
dominante para a vítima. Esse é um monstro muito frágil, o que o deixa muito
difícil de identificar.
Esse monstro fez morada em minha vida durante
muitos anos, mas a escrita criativa me salvou! Escrever me mantém saudável, com
a mente ocupada e ativa todo o período de tempo, além de ser uma arte linda!
Como arte inspira arte, passei a escrever
contos, poesias, livros e publicá-los para aliviar a minha dor, além de ajudar
e inspirar outras pessoas a fazerem o mesmo!
Então escrevam, libertem-se; batam palmas,
celebrem a vida e a oportunidade de fazer o diferente. Errar é humano, o erro
te liberta. Se dúvida, então testa!
C. R. Santos, nascido sob a lua em Câncer, o
sol em Escorpião e o ascendente em Gêmeos, às 21 horas e 46 minutos na cidade
de Salvador (BA), sempre soube que foi predestinado a ser que é. Parece
estranho, mas muitas pessoas não sabem que, de fato, elas são.
As inúmeras idas e vindas aos hospitais
públicos e particulares é o que em grande parte preenche as memórias de uma
infância roubada pelas fortes crises de uma asma brônquica crônica e as mais
duvidosas e improváveis alergias. Entretanto acredita que em tudo na vida há
uma troca equivalente que, às vezes, compensa os percalços do destino.
Aos vinte e dois anos é devoto sincero de
todo amor e dedicação dos pais, sobretudo à mãe, fortaleza, socorro e amiga nas
horas mais difíceis. Foi ela a responsável por salvar a sua vida várias vezes
na infância e por inseri-lo, com apenas um ano e oito meses, na escola, onde
foi apresentado ao mundo da leitura. Com quatro anos já sabia ler tão bem
quanto qualquer criança com o dobro da sua idade, logo o estudo se tornou uma válvula
de escape às alergias e fantasmas da asma.
A saúde apesar de fragilizada, nunca lhe
impediu de gostar de garotas, brincar, fazer amizades ou qualquer outra coisa
considerada normal para um garoto da sua idade. Como nunca teve alguma aptidão
para esportes e jamais gostou de multidões, e, sempre foi tímido, dedicava mais
tempo aos estudos, que era seu principal lazer, um passatempo fora de casa, dos
hospitais.
Aprender a ler e a escrever mesmo antes dos
cinco anos sempre o fez ser o primeiro da classe em todas escolas em que
estudou, apesar de odiar matemática. Assim, por vários anos viveu de
casa-escola até morar numa pequena cidade, por curto tempo, no Recôncavo
baiano.
Foi na Escola Municipal de Governador
Mangabeira que iniciou sua jornada no mundo da literatura a partir do projeto
Literatura em minha casa, no qual passou a ler Marisa Lajolo, Ruth Rocha, Clarice
Lispector, Olavo Bilac, Vinícius Moraes, Ângela Lago, Ferreira Gullar, dentre
outros cânones da literatura brasileira, o que só o motivou a ler cada vez
mais. Nesse mesmo período passou a escrever vários contos e romances, alguns já
perdidos no tempo.
Rapidamente as coisas começaram a mudar num
ritmo alucinante, pois não se enquadrava no perfil de um aluno da terceira
série e, com apenas oito anos recém-completados, passou para a quarta, se consagrando
até os dias de hoje o mais novo da sala. Ingressou no ginásio com nove anos,
com treze passou para o ensino médio e aos quinze foi aprovado no seu primeiro
vestibular para o curso de Letras Vernáculas com Inglês.
Durante o período de faculdade vários poemas
e contos já haviam sido escritos, reescritos e apagados até que, no ano de
2011, passou a escrever um livro que fosse curto e agradável, mas a coragem de
publicá-lo tardava a aparecer. Foi então que, no ano seguinte, a oportunidade
surgiu de terras lusitanas por meio do selo editorial da Chiado Editora e o
romance a ser publicado foi Leite & Mel: Um paraíso sem estrelas.
Sua primeira participação em concursos
literários foi no 9º prêmio Barco a Vapor de 2013 de literatura infantil e
juvenil, promovido pela fundação SM no Brasil, chile, México, Argentina, Porto
Rico, República Dominicana, Colômbia, Peru e Espanha. Mas as participações em
concursos literários subsequentes mostraram-se mais promissoras.
A primeira vitória foi no concurso nacional
de poesia promovido em 2014 pela Darda Editora, no Rio de Janeiro, para a
publicação em uma coletânea poética denominada CONFISSÕES – organizada por João
Cabral e Fernanda Mothé Pipas – que marcou a estreia do seu heterônimo Edgar
Torre, cuja busca pelo aprimoramento da escrita criativa lhe possibilitou
participar da coletânea de contos promovida pela mesma editora, o que lhe
permitiu não só o lançamento do conto em uma coletânea intitulada Conta-me – a ser
lançada em 2015 - , mas também lhe garantiu o lançamento do seu mais recente
livro Noites em Fúria: além da dor, a ser lançado em 2015.1 como fruto do conto
publicado na coletânea.
Para contato:csantos0211@hotmail.com.br
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