LEIAM SEM MODERAÇÃO!

Total de visualizações

Postagem em destaque

CULTURA É AQUILO QUE TE TRANSFORMA

Para os nascidos no signo de Escorpião como eu, ou não, segue esse texto maravilhoso do Sílvio Rodrigo para que vocês aprendam conosco alg...

Seguidores

Popular Posts

FEATURED POSTS

GRAFIAS ELETRÔNICAS: RESENHA BIRD BOX






Assisti ao filme sem muitas pretensões, mas durante o dia só para garantir (morro de medo de filme de terror ou suspense e por isso não assisto à noite).
A narrativa nos apresenta um grupo de pessoas que não pode andar sem vendar os olhos devido a ameaça de ter os olhos queimados e serem mortos devido a presença de uma entidade maligna e misteriosa sempre à espreita.
Em alguns momentos, o filme me lembrou Um Lugar Silencioso onde as personagens não poderiam falar, para não serem mortos também por uma entidade.
Quem procura uma película muito gore com cenas repletas de sangue, mutilação e ação em demasia vai achá-lo arrastado e cansativo, pois o que prende é a tensão, que em algum momento a criatura vai aparecer; o pânico, que as personagens sofrem toda vez que algo de estranho acontece ou se aproxima e a aflição que ficamos ao esperar a próxima vítima.


Apesar da trama apresentar um grupo variado de personagens, vários backgrounds e flashbacks nem todos são carismáticos o suficiente para construir uma empatia por todos, função esta monopolizada por Malorie, interpretada por Sandra Bullock, as crianças e Charlie que não nos decepciona.
Contudo, ao final da narrativa nos deparamos com um desfecho agridoce. Um pouco azedo para quem assistiu repleto de expectativas devido ao grande hype que tivemos sobre esse filme e doce para quem, como eu, escolheu por interpretá-lo de forma metafórica e libertadora.

O longa-metragem é indicado para fãs de distopias com toques de terror. Lançado em 14 de dezembro de 2018 (sim, parece que foi ontem) pela Netflix é uma adaptação do livro homônimo escrito por Josh Malerman lançado em 2014.


 AVALIAÇÃO: 4/5 ESTRELAS.

UM ANJO / AN ANGEL
















UM ANJO
Em uma manhã de domingo
Quieto e distraído
Chega um anjo.

Através de um vento,
Meio louco e barulhento,
Com um olhar desejante,
Cheio de amor,
E atitudes emocionantes,
Um perfeito anjo cheio de encantos.

Com cheiro de margaridas,
Com cheiro de quem vem para ficar,
Talvez eternamente, talvez por um leve piscar.

Sem tocar o corpo,
Tocou o coração,
Com lindas lembranças,
Versos,
Cafunés na varanda,
Com o brilho das estrelas,
Assim, o clima de romance pairava no ar.
                                                                  MARIA FIUZA
















AN ANGEL

On a Sunday morning
Quiet and distracted
An angel arrives.

Through Winplot of a wind,
Kind of crazy and noisy,
With a wishful eye,
Full of love,
and exciting attitudes,
A perfect angel full of charms.

Smelling of daisies,
With the smell of those who come to stay,
Maybe forever, maybe by a slight blink.

Without touching the body,
He touched his heart,
With beautiful memories,
Verses
Cafunés on the porch,
With the glow of the stars,
So the climate of romance was hovering in the air.
                                                                                MARIA FIUZA


BATUQUES DOMINAM MENTES / BATUQUES DOMINATE MINDS




BATUQUES DOMINAM MENTES

Precedido de um vento frio e cortante,
O sol embaciado anuncia,
O milagre terrível que se aproxima.

Quando a noite cai, batuques dominam mentes.

Embalados o corpo arrepia, tudo em volta brilha.
Quando a noite cai, só batuques dominam mentes.

O tempo definha, tudo se alucina.
Quando a noite cai, só batuques dominam mentes.

Melodias ao vento convidam para dançar,
A sincronia logo vicia.

Quando a noite cai, só batuques dominam mentes.

O corpo arrepia, tudo se alucina.
a sincronia logo vicia.

Com força nos pés,
O caminho ilumina.

E, quando a noite por fim vem e me abraça,
Arranco-me os ossos,
encharco-me de estrelas
E cubro-me de sonhos.

BATUQUES DOMINATE MINDS

Preceded by a cold, cutting wind,
The suned Sun announces, the terrible miracle approaching.

When night falls, drumks dominate minds.

Packed the body shugles, everything around shines.
When night falls, only drumks dominate minds.

Time sets, everything is rented.
When night falls, only drumks dominate minds.

Melodies in the wind invite you to dance,
A synchronicity soon.

When night falls, only drumks dominate minds.

The body creeps, everything is rented.
A synchronously addictive logo.

With strength in the feet,
The path illuminates.

And when the night finally comes and hugs me,
I'll rip my bones out,
I drench in stars
and dream me.



A PAUSA / THE PAUSE



THE PAUSE

The years pass, the pains too, but never the marks.
When sweets leave memories, when not scars.
Some are more visible because they stay in leather, on the skin.
They don't burn, they don't hurt, they just mark the day, the time and the instant.
But there are others little visible, which some take in the soul and that burns, hurts,
It hurts and scratches.
When they no longer endure so much pain, the agony turns to weeping
And it involves the whole body, washing with water and salt the marks that time did not lead.
There are still rare people who can resist such pain; They struggle, they writhe,
They tremple at the walls of the heart, but they do not fall, remain firm and strong,
Are like containment barriers, a dam; Waiting for the right moment to give in to a rain of tempestuous emotions.

A PAUSA

Os anos passam, as dores também, mas nunca as marcas.
Quando doces deixam lembranças, quando não cicatrizes.
Algumas são mais visíveis, pois ficam no couro, na pele.
Elas não queimam, não doem, apenas marcam o dia, o horário e o instante.
Mas há outras pouco visíveis, que alguns levam na alma e essa queima, doi,
Machuca e arranha.
Quando não suportam mais tanta dor, a agonia se transforma em choro
E envolve todo o corpo, lavando com água e sal as marcas que o tempo não levou.
Ainda são raras as pessoas que conseguem resistir tamanha dor; se debatem, se contorcem,
Estremecem as paredes do coração, mas elas não caem, continuam firmes e fortes,
são como barreiras de contenção, uma barragem; à espera do momento certo de ceder a uma chuva de emoções tempestuosas.

A PAUSA / THE PAUSE