Tudo vale apena quando a alma não é pequena!
Olá, estava com saudades de
você, mas finalmente consegui um tempo nessa vida louca de estagiário para
dedicar-me inteiramente a vocês. Hoje preparei umas postagens bem
interessantes, espero que vocês gostem e deixem recados - carinhosos e com
sugestões, nada de barbárie - para as próximas postagens porque depois de três
anos e meio de muita luta estou prestes a encerrar o meu tão sonhado curso de
graduação em Letras, como vocês já sabem, e pesquisando mais alternativas para
expandir a nossa área de atuação e recolocação no mercado de trabalho achei
alguns cenários interessantes que evidenciam a possibilidade dos profissionais
de Letras trabalharem como:
·
Roteirista;
·
Resenhista;
·
Ensaísta;
·
Assessor Cultural;
·
Crítico Literário;
·
Intérprete;
·
Secretário bilíngue;
·
Redator de manuais de redação, de sinopses de
filmes, de textos para a internet.
·
Além da Legendagem e especialista em leitura
labial
Como já dizia Rousseau: “só se é
curioso na medida em que se é instruído.” Portanto, é importante que
licenciados em letras, assim como em qualquer profissão, não se limitem a um
simples título de graduação, sei que é injusto chamar de “simples”, pois dá um
trabalhão danado acordar cedo, sair de casa 5h: 00min para o trabalho – que paga
sua faculdade – e não ter hora fixa para chegar em casa, viajar durante 3 horas
de relógio só para ir à faculdade ( a pior parte é voltar, seis horas do dia
gastas pelo transporte), mas depois que eu vi a tabela de pagamento do concurso
público para professores do Exército brasileiro em atuação nas séries básicas,
ou seja, fundamental e médio!
Para quem curte a área de cinema, fica a Dica:
Curso: Cinema e Audiovisual
Coordenação: Prof. Umbelino Brasil
Local: Faculdade de Comunicação (Facom). Rua Barão de Geremoabo, Pavilhão de Aulas de Ondina, Salvador
Site: www.facom.ufba.br
Informações: (71) 3283-6174
Coordenação: Prof. Umbelino Brasil
Local: Faculdade de Comunicação (Facom). Rua Barão de Geremoabo, Pavilhão de Aulas de Ondina, Salvador
Site: www.facom.ufba.br
Informações: (71) 3283-6174
Segue agora o projeto que foi
aplicado conforme as recomendações
Titulação
|
Vencimento
básico (VB)
|
Retribuição
por Titulação(RT)
|
Auxílio
Alimentação
|
Total
|
Graduação
|
R$ 3.594,57
|
R$ 272,46
|
R$373,00
|
R$ 4.240,03
|
Aperfeiçoado
|
R$ 496,00
|
R$ 4.240,03
|
||
Especializado
|
R$ 496, 08
|
R$ 4. 463,65
|
||
Mestrado
|
R$ 1.871,00
|
R$ 5.839,55
|
||
Doutorado
|
R$ 4.455,20
|
R$ 8.422,77
|
Estágio
de língua Inglesa II: Projeto
O projeto aplicado por mim e pela colega Diana
Chagas obedeceu às recomendações do Termo de Compromisso do Estágio Curricular
Obrigatório de que trata a lei nº 11. 788/08 que se iniciou nos dias 29/04/2013 a 07/06/2013 no Colégio Estadual
José Augusto Tourinho Dantas situado na fazenda Cassange, Km 02 – Estrada do
Cia. – Parque São Cristóvão.
Sem falar do projeto de artes da escola que ocorreu esse ano, no mês de janeiro, mas faz parte da programação de 2012 devido a greve.
Achei o nome super criativo!! mas agora vamos falar sobre o projeto acadêmico desenvolvido sob a orientação da magníssima professora Gina Imbroisi que foi aplicado no turno oposto aos das aulas, justamente para não atrapalhar o calendário educacional que já sofreu bastante com as longuíssimas greves aqui de salvador.
{RE}CONSTRUINDO O SABER:
Uma perspectiva lúdica do
processo ensino/aprendizagem na disciplina de Língua Inglesa.
Uma vez não preso somente aos livros, o discente
desenvolverá uma interessante autonomia no discurso que trabalhado em sala de
aula aprimorará seus conhecimentos, uma vez que a inserção dos jogos
constitui-se uma adequada ferramenta de interação entre o múltiplo universo
sociocultural do indivíduo.
1.1 OBJETIVOS
Obstina-se por alcançar mecanismos pelos quais o
discente aproxime-se de uma realidade linguística diversa à língua materna a
fim de familiarizar-se com o vocabulário próprio da língua inglesa moderna que
será utilizado em sala dentro de uma Abordagem Comunicativa pertinente a
temática das aulas que visa, a partir da inserção de jogos, o aprimoramento da
ampliação de novos vocábulos. Assim como, estimular à motivação do aluno
(processo interno da aprendizagem); desenvolver e formar um alunado
conscientemente ativo e participativo em sala, e não um objeto vazio que deve
ser preenchido pela pedagogia da transmissão de conhecimento livro-aluno.
1.2 JUSTIFICATIVA
Se os professores de língua materna, que
já tem a vantagem de ensinar na mesma língua que os nativos, já passam por
tantas reformulações nos paradigmas educacionais, devem estar sempre em
formação à procura de novos conhecimentos para reformular seu arcabouço teórico
em uma série de construção e reconstrução de conhecimento e ensino, imagine um
professor de língua estrangeira que deve apresentar uma nova língua ao aluno
que deve adquirir novos vocábulos, não ter com quem praticar o conhecimento que
acabou de adquirir e ao mesmo tempo entender a sintaxe totalmente diferente da
língua materna, então como estudar uma língua estrangeira se não tem nenhuma
aplicabilidade imediata no dia-a-dia?
Com tantas informações, agitação é o que
não falta fora da sala de aula e dos velhos livros empoeirados das estantes,
até porque se o aluno quiser aprender ou ler alguma coisa dos livros, com um clic no botão do mouse ele consegue todo
um universo de informações ao seu alcance. O que deve ser feito é trazer o
aluno inquieto e nem um pouco contemplativo para a prática educacional formal
de aprendizagem, cuja tendência tradicional tende a afastar-se cada vez mais do
universo sociocultural do alunado.
Portanto é necessária a inserção de
novas práticas de ensino para que haja uma interação em sala, pois esta é um
meio de melhor promoção da socialização entre os indivíduos, uma vez que
contribuindo para um maior enfoque no discurso, suas variedades e configurações,
surgem novas possibilidades novas de leitura, de produção de textos e análise
linguística. Como bem define Bakhtin, além de ouvir e internalizar a
(linguagem) palavra alheia, você também divide noções de mundo.
Em meio ao contexto de revolução tecnológica de
cultura e de informação, como ainda manter na prática de leitura igualmente
eficácia dos livros, mas de maneira menos enfadonha? Por meio da inserção didática
dos jogos, por ser próximo da realidade do aluno. Tornando ainda mais crível a
assertiva explicitada por Moita Lopes
(1998:52), “nas práticas de uso da linguagem em tempos, lugares, sociedades e
culturas específicas, relações antes consideradas extralinguísticas, e, por
tanto, fora do escopo das ciências linguísticas” hoje pode ser aplicado como
uma mola propulsora para o alcance da aquisição do conhecimento.
2
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
A
via teórica utilizada para a aplicabilidade prática deste projeto
baseia-se na concepção de língua comum a Línguistica Aplicada, ou seja, será
levado em conta o aspecto pragmático e interacional, centrada no uso da gramática
promovendo situações reais de comunicação e interação a partir de ferramentas
lúdicas para ensino aprendizagem.
Todo
o conteúdo programático a ser adotado durante a aplicabilidade deste projeto é
paltado nos “processos centrais”
do indivíduo, tais como estilos de pensamento e comportamento, assim como o
processamento e organização de informações em conhecimento.
Seu principal representante é o filósofo
e biólogo suíço Jean Piaget, como efeito, esta abordagem também é comumente
chamada de piagetiana devido a sua grande difusão e influência na pedagogia
contemporânea, ainda que não tivesse esse foco a princípio.
No cognitivismo construtivista as
estruturas do conhecimento são feitas a partir da interação do ambiente com o
organismo. Por conseguinte, o professor tende a propiciar atividades que
desafiem a lógica do aluno a fim de desestabilizá-lo. A interação com os outros
indivíduos somente será estabelecida depois que a criança controlar seu
comportamento e o ambiente, pois a interação com outras pessoas será parte do
processo de internalização. Como muito bem define Saviani (1984, p.11-5):
Essa maneira de entender a
educação, por referência à pedagogia tradicional tenha deslocado o eixo da
questão pedagógica do intelecto para o sentimento: do aspecto lógico para o
psicológico;... De uma pedagogia de inspiração filosófica centrada na ciência
da lógica para uma pedagogia de inspiração experimental baseada principalmente
nas contribuições da biologia e da psicologia. “Em suma, trata-se de uma teoria
pedagógica que considera que o importante não é aprender, mas aprender a
aprender”.
A ideia de aprender fazendo pode ser
identificada nos componentes da aprendizagem na tabela abaixo:
A ESCOLA
|
Deve dar condições para que o aluno
possa aprender por si mesmo. Deve oferecer liberdade de ação real e material.
Deve reconhecer a prioridade
psicológica da inteligência sobre a aprendizagem. Deve promover um
ambiente desafiador favorável à motivação intrínseca do aluno.
|
O ALUNO
|
Papel
essencialmente “ativo” de observar, experimentar, comparar, relacionar,
analisar, justapor, compor, encaixar, levantar hipóteses, argumentar, e etc.
|
O PROFESSOR
|
Deve
desenvolver a inteligência, considerando o sujeito inserido numa situação
social.
|
ENSINO E APRENDIZAGEM
|
Deve desenvolver a inteligência,
considerando o sujeito inserido numa situação social. A inteligência
constrói-se a partir da troca do organismo com o meio, por meio das ações do
indivíduo. “Baseados no ensaio e no erro, na pesquisa, na investigação, na
solução de problemas, facilitando o ‘aprender a pensar’”. Ênfase nos
trabalhos em equipe e jogos.
|
Em
resposta à visão mecanicista sobre o ensino/aprendizagem próxima ao
behaviorismo, pedagogos como Hetkowski e Lima Júnior discutem de que forma a
técnica e a tecnologia contribuem na consolidação de uma sociedade mais justa e
igualitária, além da desconstrução que o senso comum tem de tecnologia em sala
de aula ao tecer críticas indiretas a esta abordagem.
No
artigo “Educação e Contemporaneidade: por uma abordagem histórico-antropológica
da tecnologia e da práxis humana” os mesmos autores em sua tese afirmam que
ambas devem ser compreendidas como um processo de criação e transformação do
homem e do seu contexto local. Pois, a realidade atual é tão complexa e
heterogênea que as práticas de ensino devem passar por um redimensionamento
consoante à situação do contexto sociocultural.
Oriunda
do vocábulo techné, as novas formas de aprendizagem estão intrínsecas no
desenvolvimento sociocultural humano e devem ser compreendidas como um processo
criativo de ensino-aprendizagem.
Não
são necessariamente os aparatos tecnológicos que irão fazer a diferença no
ensino, contribuem bastante, mas quem terá acesso a uma escola semelhante a um
laboratório de ficção-científica?
Ter tecnologia em sala não é sinônimo de lousas digitais em 3D, notebooks de
última geração com acesso constante a internet e etc., mas a maneira pela qual
você viabiliza este conhecimento a fim de transformar a realidade sociocultural
do alunado.
Com efeito o uso dos jogos e dinâmicas em sala de aula
constituem além de uma via criativa de suporte ao professor uma nova forma de
ensino/aprendizagem, como também uma ferramenta tecnológica, pois incrementa o
uso de novas ferramentas pedagógicas como afirma Praseres JR (2010.p.2):
Há pouco
mais de dez anos, o professor e os livros empoeirados na biblioteca eram a
única fonte de informação, o esquema colocado no quadro era imperdível. Tratar
com descaso a informação veiculada pelo mestre ou as palavras e conceitos
descritos em um livro tinha como consequência imediata ignorância e a ausente
possibilidade da informação.
Assim, ampliarar-se-á a visão
tradicional que somente há uma forma de aprendizagem, que o aluno deve ser inserido
no universo escolar, mas, não a escola no universo do aluno, o professor deparar-se-á com uma infinidade de estratégias
a serem trabalhadas dentro e fora da sala de aula, cujo retorno, qualitativo
das atividades, será mais gratificante do que o quantitativo da pedagogia
tradicional, já o que subjaz nos livros didáticos em sua maioria, é um ensino
subversivo e inibidor da criatividade e da múltipla escolha de materiais, o que
impede uma reflexão crítica e atual acerca da sociedade.
3
MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA
O método de abordagem escolhido para
este projeto foi o dialético, uma vez que este era o que melhor atendia a
necessidade de explicar e ampliar o repertório linguístico dos discentes em sala
de aula, ao passo que também fizesse parte do cotidiano do alunado a fim de aproximá-lo
de uma realidade linguística adversa a sua, mas que agora contextualizada,
rápida, movente e cada vez mais presente nesse emaranhado de informações que
tende a se aglomerar nos centros urbanos, instaurar-se-á uma nova forma de
pensar, de explicar e de orientar a vida.
A fim de transformar a realidade fez-se
necessária a inserção da prática lúdica como facilitador da
ensino/aprendizagem, pois se observa que os livros, assim como os paradidáticos
e comandos paragramaticais apresentam uma leve tendência a se distanciar do
contexto social do discente pelo fato de que a história, ou o que se ensina,
sempre estão vinculados ao ponto de vista elitista, distanciando e inibindo a ação
discente em sala de aula, já que ele não consegue conciliar o que se aprende ao
seu contexto, ou seja, a práxis acadêmica está intimamente vinculada a uma
construção ideológica, política.
É importante salientar que o método de
procedimento funcionalista foi o escolhido devido ao papel desempenhado pelo
jogo com um interessante mecanismo de ingresso ao léxico da língua inglesa
moderna.
Por meio de um olhar reflexivo sobre os
aspectos socioculturais e a possibilidade de conectar esta variedade de
aspectos a uma gama de possibilidade de aprendizagem além do livro, agora se
faz necessário um procedimento de método funcionalista, pois é o que melhor se
direciona o projeto dentro das suas ambições.
A técnica de pesquisa utilizada para a realização
prática será por via técnica de documentação direta com observação direta
extensiva, pois os dados catalogados por meio de atividades que serão
realizadas durante o processo de observação e contato com o outro, assim como realizar-se-á
um planejamento específico consoante ao recorte sociocultural apresentado a fim
de transformá-lo.
REFERÊNCIAS
BAHKTIN, Mikhail. Questões de
literatura e de estética. São Paulo: Hucitec, 2010.
CAMPOS, Dinah Martins de Souza.
Psicologia da aprendizagem. 35. Ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
KOCH, Ingedore Vilaça. A
inter-relação pela linguagem. São Paulo: Cortez, 2002.
LIMA JR, Arnaud Soares;
HETKOWSKI, Tânia Maria. Educação e contemporaneidade: por uma abordagem
histórico-antropológica da tecnologia e da práxis humana. In: LIMA JR, A.S;
HETKOWSKI, T.M (org). Educação e contemporaneidade: desafios para a pesquisa e
a pós-graduação, p 29-46. Rio de Janeiro: Quartet, 2006, Salvador 2005.
PRASERES JR, Jaime de Oliveira.
Educação e jogos Eletrônicos: Estudo de caso dos jogos financiados pela FINEP.
2010. Dissertação (educação e contemporaneidade) – Universidade Estadual da
Bahia, Salvador, 2002.
RANCIÈRE, Jacques. O mestre
ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. Tradução Lílian do
Valle. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
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