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CULTURA É AQUILO QUE TE TRANSFORMA

Para os nascidos no signo de Escorpião como eu, ou não, segue esse texto maravilhoso do Sílvio Rodrigo para que vocês aprendam conosco alg...

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Tudo vale apena quando a alma não é pequena!



Olá, estava com saudades de você, mas finalmente consegui um tempo nessa vida louca de estagiário para dedicar-me inteiramente a vocês. Hoje preparei umas postagens bem interessantes, espero que vocês gostem e deixem recados - carinhosos e com sugestões, nada de barbárie - para as próximas postagens porque depois de três anos e meio de muita luta estou prestes a encerrar o meu tão sonhado curso de graduação em Letras, como vocês já sabem, e pesquisando mais alternativas para expandir a nossa área de atuação e recolocação no mercado de trabalho achei alguns cenários interessantes que evidenciam a possibilidade dos profissionais de Letras trabalharem como:

·         Roteirista;

·         Resenhista;

·         Ensaísta;

·         Assessor Cultural;

·         Crítico Literário;

·         Intérprete;

·         Secretário bilíngue;

·         Redator de manuais de redação, de sinopses de filmes, de textos para a internet.

·         Além da Legendagem e especialista em leitura labial

Como já dizia Rousseau: “só se é curioso na medida em que se é instruído.” Portanto, é importante que licenciados em letras, assim como em qualquer profissão, não se limitem a um simples título de graduação, sei que é injusto chamar de “simples”, pois dá um trabalhão danado acordar cedo, sair de casa 5h: 00min para o trabalho – que paga sua faculdade – e não ter hora fixa para chegar em casa, viajar durante 3 horas de relógio só para ir à faculdade ( a pior parte é voltar, seis horas do dia gastas pelo transporte), mas depois que eu vi a tabela de pagamento do concurso público para professores do Exército brasileiro em atuação nas séries básicas, ou seja, fundamental e médio!

Para quem curte a área de cinema, fica a Dica:

Curso: Cinema e Audiovisual
Coordenação: Prof. Umbelino Brasil
Local: Faculdade de Comunicação (Facom). Rua Barão de Geremoabo, Pavilhão de Aulas de Ondina, Salvador
Site:
www.facom.ufba.br
Informações: (71) 3283-6174

Segue agora o projeto que foi aplicado conforme as recomendações

Titulação
Vencimento básico (VB)
Retribuição por Titulação(RT)
Auxílio Alimentação
Total
Graduação
 
 
 
R$ 3.594,57
 
R$ 272,46
 
 
 
R$373,00
R$ 4.240,03
Aperfeiçoado
R$ 496,00
R$ 4.240,03
Especializado
R$ 496, 08
R$ 4. 463,65
Mestrado
R$ 1.871,00
R$ 5.839,55
Doutorado
R$ 4.455,20
R$ 8.422,77

 

 

 

 

 
Na tabela observa-se implícita a leitura-clichê de quanto mais você estudar maior será a probabilidade de uma melhor colocação no mercado de trabalho, uma formação continuada é o mínimo que todo profissional pode fazer em respeito para consigo e com os outros que dependem dele, como no caso do professor.

Estágio de língua Inglesa II: Projeto

O projeto aplicado por mim e pela colega Diana Chagas obedeceu às recomendações do Termo de Compromisso do Estágio Curricular Obrigatório de que trata a lei nº 11. 788/08 que se iniciou nos dias 29/04/2013 a 07/06/2013 no Colégio Estadual José Augusto Tourinho Dantas situado na fazenda Cassange, Km 02 – Estrada do Cia. – Parque São Cristóvão.




Vejam só que escola linda, a horta comunitária é enorme! e, não tenho certeza, faz parte do Mais Educação que ocorre todos os dias sempre no turno oposto ao das aulas:
 






Sem falar do projeto de artes da escola que ocorreu esse ano, no mês de janeiro, mas faz parte da programação de 2012 devido a greve.



Achei o nome super criativo!! mas agora vamos falar sobre o projeto acadêmico desenvolvido sob a orientação da magníssima professora Gina Imbroisi  que foi aplicado no turno oposto aos das aulas, justamente para não atrapalhar o calendário educacional que já sofreu bastante com as longuíssimas greves  aqui de salvador.



{RE}CONSTRUINDO O SABER:

Uma perspectiva lúdica do processo ensino/aprendizagem na disciplina de Língua Inglesa.
Um projeto desenvolvido por Calisto Ribeiro e Diana Chagas

 

 
1 INTRODUÇÃO

 A inserção de jogos educativos como ferramenta de ensino e aprendizagem abrirá um novo leque de objetos para discussões e análises, pois auxiliará o aluno a construir uma visão crítica do mundo que o cerca interpretando os signos, códigos e linguagens com as quais convive.

Uma vez não preso somente aos livros, o discente desenvolverá uma interessante autonomia no discurso que trabalhado em sala de aula aprimorará seus conhecimentos, uma vez que a inserção dos jogos constitui-se uma adequada ferramenta de interação entre o múltiplo universo sociocultural do indivíduo. 

1.1  OBJETIVOS

Obstina-se por alcançar mecanismos pelos quais o discente aproxime-se de uma realidade linguística diversa à língua materna a fim de familiarizar-se com o vocabulário próprio da língua inglesa moderna que será utilizado em sala dentro de uma Abordagem Comunicativa pertinente a temática das aulas que visa, a partir da inserção de jogos, o aprimoramento da ampliação de novos vocábulos. Assim como, estimular à motivação do aluno (processo interno da aprendizagem); desenvolver e formar um alunado conscientemente ativo e participativo em sala, e não um objeto vazio que deve ser preenchido pela pedagogia da transmissão de conhecimento livro-aluno.

1.2  JUSTIFICATIVA

Se os professores de língua materna, que já tem a vantagem de ensinar na mesma língua que os nativos, já passam por tantas reformulações nos paradigmas educacionais, devem estar sempre em formação à procura de novos conhecimentos para reformular seu arcabouço teórico em uma série de construção e reconstrução de conhecimento e ensino, imagine um professor de língua estrangeira que deve apresentar uma nova língua ao aluno que deve adquirir novos vocábulos, não ter com quem praticar o conhecimento que acabou de adquirir e ao mesmo tempo entender a sintaxe totalmente diferente da língua materna, então como estudar uma língua estrangeira se não tem nenhuma aplicabilidade imediata no dia-a-dia?

Com tantas informações, agitação é o que não falta fora da sala de aula e dos velhos livros empoeirados das estantes, até porque se o aluno quiser aprender ou ler alguma coisa dos livros, com um clic no botão do mouse ele consegue todo um universo de informações ao seu alcance. O que deve ser feito é trazer o aluno inquieto e nem um pouco contemplativo para a prática educacional formal de aprendizagem, cuja tendência tradicional tende a afastar-se cada vez mais do universo sociocultural do alunado.

Portanto é necessária a inserção de novas práticas de ensino para que haja uma interação em sala, pois esta é um meio de melhor promoção da socialização entre os indivíduos, uma vez que contribuindo para um maior enfoque no discurso, suas variedades e configurações, surgem novas possibilidades novas de leitura, de produção de textos e análise linguística. Como bem define Bakhtin, além de ouvir e internalizar a (linguagem) palavra alheia, você também divide noções de mundo.

Em meio ao contexto de revolução tecnológica de cultura e de informação, como ainda manter na prática de leitura igualmente eficácia dos livros, mas de maneira menos enfadonha? Por meio da inserção didática dos jogos, por ser próximo da realidade do aluno. Tornando ainda mais crível a assertiva  explicitada por Moita Lopes (1998:52), “nas práticas de uso da linguagem em tempos, lugares, sociedades e culturas específicas, relações antes consideradas extralinguísticas, e, por tanto, fora do escopo das ciências linguísticas” hoje pode ser aplicado como uma mola propulsora para o alcance da aquisição do conhecimento.

2        FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A via teórica utilizada para a aplicabilidade prática deste projeto baseia-se na concepção de língua comum a Línguistica Aplicada, ou seja, será levado em conta o aspecto pragmático e interacional, centrada no uso da gramática promovendo situações reais de comunicação e interação a partir de ferramentas lúdicas para ensino aprendizagem.

Todo o conteúdo programático a ser adotado durante a aplicabilidade deste projeto é paltado nos “processos centrais” do indivíduo, tais como estilos de pensamento e comportamento, assim como o processamento e organização de informações em conhecimento.

Seu principal representante é o filósofo e biólogo suíço Jean Piaget, como efeito, esta abordagem também é comumente chamada de piagetiana devido a sua grande difusão e influência na pedagogia contemporânea, ainda que não tivesse esse foco a princípio.

No cognitivismo construtivista as estruturas do conhecimento são feitas a partir da interação do ambiente com o organismo. Por conseguinte, o professor tende a propiciar atividades que desafiem a lógica do aluno a fim de desestabilizá-lo. A interação com os outros indivíduos somente será estabelecida depois que a criança controlar seu comportamento e o ambiente, pois a interação com outras pessoas será parte do processo de internalização. Como muito bem define Saviani (1984, p.11-5):

Essa maneira de entender a educação, por referência à pedagogia tradicional tenha deslocado o eixo da questão pedagógica do intelecto para o sentimento: do aspecto lógico para o psicológico;... De uma pedagogia de inspiração filosófica centrada na ciência da lógica para uma pedagogia de inspiração experimental baseada principalmente nas contribuições da biologia e da psicologia. “Em suma, trata-se de uma teoria pedagógica que considera que o importante não é aprender, mas aprender a aprender”.


A ideia de aprender fazendo pode ser identificada nos componentes da aprendizagem na tabela abaixo:

 
A ESCOLA
 
Deve dar condições para que o aluno possa aprender por si mesmo. Deve oferecer liberdade de ação real e material. Deve reconhecer a prioridade  psicológica da inteligência sobre a aprendizagem. Deve promover um ambiente desafiador favorável à motivação intrínseca do aluno.
 
 
O ALUNO
Papel essencialmente “ativo” de observar, experimentar, comparar, relacionar, analisar, justapor, compor, encaixar, levantar hipóteses, argumentar, e etc.
 
 
O PROFESSOR
Deve desenvolver a inteligência, considerando o sujeito inserido numa situação social.
 
ENSINO E APRENDIZAGEM
Deve desenvolver a inteligência, considerando o sujeito inserido numa situação social. A inteligência constrói-se a partir da troca do organismo com o meio, por meio das ações do indivíduo. “Baseados no ensaio e no erro, na pesquisa, na investigação, na solução de problemas, facilitando o ‘aprender a pensar’”. Ênfase nos trabalhos em equipe e jogos.

 

Em resposta à visão mecanicista sobre o ensino/aprendizagem próxima ao behaviorismo, pedagogos como Hetkowski e Lima Júnior discutem de que forma a técnica e a tecnologia contribuem na consolidação de uma sociedade mais justa e igualitária, além da desconstrução que o senso comum tem de tecnologia em sala de aula ao tecer críticas indiretas a esta abordagem.

No artigo “Educação e Contemporaneidade: por uma abordagem histórico-antropológica da tecnologia e da práxis humana” os mesmos autores em sua tese afirmam que ambas devem ser compreendidas como um processo de criação e transformação do homem e do seu contexto local. Pois, a realidade atual é tão complexa e heterogênea que as práticas de ensino devem passar por um redimensionamento consoante à situação do contexto sociocultural.

Oriunda do vocábulo techné, as novas formas de aprendizagem estão intrínsecas no desenvolvimento sociocultural humano e devem ser compreendidas como um processo criativo de ensino-aprendizagem.

Não são necessariamente os aparatos tecnológicos que irão fazer a diferença no ensino, contribuem bastante, mas quem terá acesso a uma escola semelhante a um laboratório de ficção-científica? Ter tecnologia em sala não é sinônimo de lousas digitais em 3D, notebooks de última geração com acesso constante a internet e etc., mas a maneira pela qual você viabiliza este conhecimento a fim de transformar a realidade sociocultural do alunado.

Com efeito o uso dos jogos e dinâmicas em sala de aula constituem além de uma via criativa de suporte ao professor uma nova forma de ensino/aprendizagem, como também uma ferramenta tecnológica, pois incrementa o uso de novas ferramentas pedagógicas como afirma Praseres JR (2010.p.2):

Há pouco mais de dez anos, o professor e os livros empoeirados na biblioteca eram a única fonte de informação, o esquema colocado no quadro era imperdível. Tratar com descaso a informação veiculada pelo mestre ou as palavras e conceitos descritos em um livro tinha como consequência imediata ignorância e a ausente possibilidade da informação.

Assim, ampliarar-se-á a visão tradicional que somente há uma forma de aprendizagem, que o aluno deve ser inserido no universo escolar, mas, não a escola no universo do aluno, o professor  deparar-se-á com uma infinidade de estratégias a serem trabalhadas dentro e fora da sala de aula, cujo retorno, qualitativo das atividades, será mais gratificante do que o quantitativo da pedagogia tradicional, já o que subjaz nos livros didáticos em sua maioria, é um ensino subversivo e inibidor da criatividade e da múltipla escolha de materiais, o que impede uma reflexão crítica e atual acerca da sociedade.

 3        MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA

O método de abordagem escolhido para este projeto foi o dialético, uma vez que este era o que melhor atendia a necessidade de explicar e ampliar o repertório linguístico dos discentes em sala de aula, ao passo que também fizesse parte do cotidiano do alunado a fim de aproximá-lo de uma realidade linguística adversa a sua, mas que agora contextualizada, rápida, movente e cada vez mais presente nesse emaranhado de informações que tende a se aglomerar nos centros urbanos, instaurar-se-á uma nova forma de pensar, de explicar e de orientar a vida.

A fim de transformar a realidade fez-se necessária a inserção da prática lúdica como facilitador da ensino/aprendizagem, pois se observa que os livros, assim como os paradidáticos e comandos paragramaticais apresentam uma leve tendência a se distanciar do contexto social do discente pelo fato de que a história, ou o que se ensina, sempre estão vinculados ao ponto de vista elitista, distanciando e inibindo a ação discente em sala de aula, já que ele não consegue conciliar o que se aprende ao seu contexto, ou seja, a práxis acadêmica está intimamente vinculada a uma construção ideológica, política.

É importante salientar que o método de procedimento funcionalista foi o escolhido devido ao papel desempenhado pelo jogo com um interessante mecanismo de ingresso ao léxico da língua inglesa moderna.

Por meio de um olhar reflexivo sobre os aspectos socioculturais e a possibilidade de conectar esta variedade de aspectos a uma gama de possibilidade de aprendizagem além do livro, agora se faz necessário um procedimento de método funcionalista, pois é o que melhor se direciona o projeto dentro das suas ambições.

A técnica de pesquisa utilizada para a realização prática será por via técnica de documentação direta com observação direta extensiva, pois os dados catalogados por meio de atividades que serão realizadas durante o processo de observação e contato com o outro, assim como realizar-se-á um planejamento específico consoante ao recorte sociocultural apresentado a fim de transformá-lo.

 
REFERÊNCIAS

 ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Histórias da educação. São Paulo: Moderna, 1996.

BAHKTIN, Mikhail. Questões de literatura e de estética. São Paulo: Hucitec, 2010.

CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da aprendizagem. 35. Ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

KOCH, Ingedore Vilaça. A inter-relação pela linguagem. São Paulo: Cortez, 2002.

LIMA JR, Arnaud Soares; HETKOWSKI, Tânia Maria. Educação e contemporaneidade: por uma abordagem histórico-antropológica da tecnologia e da práxis humana. In: LIMA JR, A.S; HETKOWSKI, T.M (org). Educação e contemporaneidade: desafios para a pesquisa e a pós-graduação, p 29-46. Rio de Janeiro: Quartet, 2006, Salvador 2005.

PRASERES JR, Jaime de Oliveira. Educação e jogos Eletrônicos: Estudo de caso dos jogos financiados pela FINEP. 2010. Dissertação (educação e contemporaneidade) – Universidade Estadual da Bahia, Salvador, 2002.

RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. Tradução Lílian do Valle. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

 
OBS: os planos de aula ficaram com o acesso restrito somente a professora, pois é interessante tornar público a iniciativa do projeto para que entendamos como iniciou-se o estágio.

ATÉ A PRÓXIMA POSTAGEM,

TCHAU! 

 


 

 

 

 

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